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 Atrocidades cometidas pelo cri$tianismo

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Vékell

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MensagemAssunto: Atrocidades cometidas pelo cri$tianismo   Atrocidades cometidas pelo cri$tianismo Empty23/2/2011, 5:36 pm

Raphael Mangelli (02/05/10)


Atrocidades cometidas pelo cri$tianismo
Tópico para expormos e discutirmos atrocidades cometidas pelo cristinismo ao longo dos tempos, inclusive as contemporâneas.

Começo com Hipácia de Alexandria.

Hipácia de Alexandria
(c. 370 d.C - 415 d.C)

A cidade de Alexandria foi fundada por Alexandre, o Grande, no ano de 332 a.C, e logo se tornou o principal porto do norte do Egito. Localizada no delta do rio Nilo, numa colina que separa o lago Mariotis do mar Mediterrâneo, foi o principal centro comercial da Antigüidade. Seu porto foi construído com um imponente quebra-mar que chegava até a ilha de Faros, onde foi erguido o famoso Farol de Alexandria, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

Sua localização privilegiada, na encruzilhada das rotas da Ásia, da África e da Europa, transformou a cidade num lugar ideal para concentrar a arte, a ciência e a filosofia do Oriente e do Ocidente.

A Biblioteca de Alexandria foi construída por Ptolomeu I Soter no século IV a.C, e elevou a cidade ao nível de importância cultural de Roma e Atenas. De fato, após a queda do prestígio de Atenas como centro cultural, Alexandria tornou-se o grande polo da cultura helenística. Todo manuscrito que entrava no país (trazido por mercadores e filósofos de toda parte do mundo) era classificado em catálogo, copiado e incorporado ao acervo da biblioteca. No século seguinte à sua criação, ela já reunia entre 500 mil e 700 mil documentos. Além de ser a primeira biblioteca no sentido que conhecemos, foi também a primeira universidade, tendo formado grandes cientistas, como os gregos Euclides e Arquimedes.

Os eruditos encarregados da biblioteca eram considerados os homens mais capazes de Alexandria na época. Zenódoto de Éfeso foi o bibliotecário inicial e o poeta Calímaco fez o primeiro catálogo geral dos livros. Seus bibliotecários mais notáveis foram Aristófanes de Bizâncio (c. 257-180 a.C) e Aristarco da Samotrácia (c. 217-145 a.C).

Hipácia foi a última grande cientista de Alexandria. Nasceu em 370 d.C (?) -- os historiadores são incertos em diferentes aspectos da vida de Hipácia e a data de seu nascimento é debatida atualmente. Foi filha de Theon, um renomado filósofo, astrônomo, matemático e autor de diversas obras, professor da Universidade de Alexandria.

Durante toda a sua infância, Hipácia foi mantida por seu pai em um ambiente de idéias e filosofia. Alguns historiadores acreditam que Theon tentou educá-la para ser um ser humano perfeito. Hipácia e Theon tiveram uma ligação muito forte e este ensinou a ela seu próprio conhecimento e compartilhou de sua paixão na busca de respostas sobre o desconhecido. Quando estava ainda sob a tutela e orientação do seu pai, ingressou numa disciplinada rotina física para assegurar um corpo saudável para uma mente altamente funcional.

Hipácia estudou matemática e astronomia na Academia de Alexandria. Devorava conhecimento: filosofia, matemática, astronomia, religião, poesia e artes. A oratória e a retórica, com grande importância na aceitação e integração das pessoas na sociedade da época, também não foram descuidadas. No campo religioso, Hipácia recebeu informação sobre todos os sistemas de religião conhecidos, tendo seu pai assegurado que nenhuma religião ou crença lhe limitasse a busca e a construção do seu próprio conhecimento.

Quando adolescente, viajou para Atenas para completar sua educação na Academia Neoplatônica, com Plutarco. A notícia se espalhou sobre essa jovem e brilhante professora, e quando regressou já havia um emprego esperando por ela, para dar aulas no museu de Alexandria, juntamente com aqueles que haviam sido seus professores.

Hipácia é um marco na História da Matemática que poucos conhecem, tendo sido equiparada a Ptolomeu (85 - 165), Euclides (c. 330 a. C. - 260 a. C.), Apolônio (262 a. C. - 190 a. C), Diofanto (século III a. C.) e Hiparco (190 a. C. - 125 a. C.).
Seu talento para ensinar geometria, astronomia, filosofia e matemática atraía estudantes admiradores de todo o império romano, tanto pagãos como cristãos.

Aos 30 anos tornou-se diretora da Academia de Alexandria. Do seu trabalho, infelizmente, pouco chegou até nós. Alguns tratados foram destruídos com a Biblioteca, outros quando o templo de Serápis foi saqueado. Grande parte do que sabemos sobre Hipácia vem de correspondências suas e de historiadores contemporâneos que dela falaram. Um notável filósofo, Sinesius de Cirene (370 - 413), foi seu aluno e escrevia-lhe freqüentemente pedindo-lhe conselhos sobre o seu trabalho. Através destas cartas ficou-se a saber que Hipácia inventou alguns instrumentos para a astronomia (astrolábio e planisfério) e aparelhos usados na física, entre os quais um hidrômetro.

Sabemos que desenvolveu estudos sobre a Álgebra de Diofanto ("Sobre o Canon Astronômico de Diofanto"), que escreveu um tratado sobre as seções cônicas de Apolônio ("Sobre as Cônicas de Apolônio") e alguns comentários sobre os matemáticos clássicos, incluindo Ptolomeu. E em colaboração com o seu pai, escreveu um tratado sobre Euclides.

Ficou famosa por ser uma grande solucionadora de problemas. Matemáticos que haviam passado meses sendo frustrados por algum problema em especial escreviam para ela pedindo uma solução. E Hipácia raramente desapontava seus admiradores. Ela era obcecada pela matemática e pelo processo de demonstração lógica. Quando lhe perguntavam porque nunca se casara ela respondia que já era casada com a verdade.

A tragédia de Hipácia foi ter vivido numa época de luta entre o paganismo e o cristianismo, com este a tentar apoderar-se dos centros importantes então existentes. Hipácia era pagã, fato normal para alguém com os seus interesses, pois o saber era relacionado com o chamado paganismo que dominou os séculos anteriores e era alicerçado nas tradições de liberdade de pensamento.

O cristianismo foi oficializado em 390 d.C, e o recém nomeado chefe religioso de Alexandria, o bispo Cirilo, dispôs-se a destruir todos os pagãos assim como seus monumentos e escritos.

Por causa de suas idéias científicas pagãs, como por exemplo a de que o Universo seria regido por leis matemáticas, Hipácia foi considerada uma herética pelos chefes cristãos da cidade. A admiração e proteção que o político romano Orestes dedicou a Hipácia pouco adiantou, e acirrou ainda mais o ódio do bispo Cirilo por ela e, quando este tornou-se patriarca de Alexandria, iniciou uma perseguição sistemática aos seguidores de Platão e colocou-a encabeçando a lista.

Assim, numa tarde de 415 d.C, a ira dos cristãos abateu-se sobre Hipácia. Quando regressava do Museu, foi atacada em plena rua por uma turba de cristãos enfurecidos, incitados e comandados por "São" Cirilo. Arrastada para dentro de uma igreja, foi cruelmente torturada até a morte e ainda teve seu corpo esquartejado (dilacerado com conchas de ostra, ou cacos de cerâmica, consoante as versões existentes) e queimado.

O historiador Edward Gibbon faz um relato vívido do que aconteceu depois que Cirilo tramou contra Hipácia e instigou as massas contra ela: "Num dia fatal, na estação sagrada de Lent, Hipácia foi arrancada de sua carruagem, teve suas roupas rasgadas e foi arrastada nua para a igreja. Lá foi desumanamente massacrada pelas mãos de Pedro, o Leitor, e sua horda de fanáticos selvagens. A carne foi esfolada de seus ossos com ostras afiadas e seus membros, ainda palpitantes, foram atirados às chamas".

O estúpido episódio da morte de Hipácia é considerado um marco do fim da tradição de Alexandria como centro de ciências e cultura. Pouco depois, a grande Biblioteca de Alexandria seria destruída e muito pouco do que foi aquele grande centro de saber sobreviveria até os dias de hoje.

Enrico Riboni descreve os motivos e as conseqüências dessa ação fanática dos religiosos: "a brilhante professora de matemática representava uma ameaça para a difusão do cristianismo, pela sua defesa da Ciência e do Neoplatonismo. O fato de ela ser mulher, muito bela e carismática, fazia a sua existência ainda mais intolerável aos olhos dos cristãos. A sua morte marcou uma reviravolta: após o seu assassinato, numerosos pesquisadores e filósofos trocaram Alexandria pela Índia e pela Pérsia, e Alexandria deixou de ser o grande centro de ensino das ciências do mundo antigo. Além do mais, a Ciência retrocederá no Ocidente e não atingirá de novo um nível comparável ao da Alexandria antiga senão no início da Revolução Industrial. Os trabalhos da Escola de Alexandria sobre matemática, física e astronomia serão preservados, em parte, pelos árabes, persas, indianos e também chineses. O Ocidente, pelo seu lado, mergulhará no obscurantismo da Idade Média, do qual começará a sair somente mais de um milênio depois. Em reconhecimento pelos seus méritos de perseguidor da comunidade científica e dos judeus de Alexandria, Cirilo será canonizado e promovido a Doutor da Igreja, em 1882."

Raphael Mangelli
E Carl Sagan nos acrescenta: "Há cerca de 2000 anos, emergiu uma civilização científica esplêndida na nossa história, e sua base era em Alexandria. Apesar das grandes chances de florescer, ela decaiu. Sua última cientista foi uma mulher, considerada pagã. Seu nome era Hipácia. Com uma sociedade conservadora à respeito do trabalho da mulher e do seu papel, com o aumento progressivo do poder da Igreja, formadora de opiniões e conservadora quanto à ciência, e devido à Alexandria estar sob domínio romano, após o assassinato de Hipácia, em 415, essa biblioteca foi destruída. Milhares dos preciosos documentos dessa biblioteca foram em grande parte queimados e perdidos para sempre, e com ela todo o progresso científico e filosófico da época."

***********************

Frase do maldito Papa no dia da canonizição:

"Em reconhecimento pelos seus méritos de perseguidor da comunidade científica e dos judeus de Alexandria, Cirilo será canonizado e promovido a Doutor da Igreja, em 1882."







From Hell Jack (20/05/10)


Acrescentando:
Outro martirizado pelo Cristianismo injustamente é Giordano Bruno.
Não pretendo me ater a todos os aspectos de sua vida e filosofia, mas à causa de sua perseguição: foi por ele alegar que o universo é mutável e está em transformação sempre (cheios de sóis como o nosso, nas palavras do próprio).
Por isso, ele foi queimado nas fogueira da inquisição, e nem mesmo nos dias de hoje, em que a teoria do Big Bang prova seus argumentos, o cristianismo volta atrás.
Óbvio que não, pois seu inquiridor e torturador, Roberto Belarmino (detalhe: o mesmo que provocou a caçada à Galileu Galilei), é canonizado como santo, ou seja, uma verdadeira furada papal!
Mais uma vez, o dogma da infalibilidade papal (lembrem-se que os tribunais tinham a autoridade do papa) cai por terra, um excelente argumento anti-cristão!




Gunnar (06/08/10)


Em 1521.
Inspirado pelo Espírito Santo, que aparentemente não tinha o que fazer, um monge alemão, Martin Luther, traduz do latim o “Novo Testamento”, em algumas semanas. O diabo acaba de o tentar: Lutero não encontra coisa melhor a fazer do que lançar sobre ele um tinteiro, que suja a parede. Essa mancha está religiosamente preservada para os turistas do castelo de Wartburg.
O acontecimento pareceria insignificante. Mas não é, pois ele inaugura o maior cisma da cristandade: durante os séculos seguintes, os cristãos vão se massacrar mutuamente ainda com mais entusiasmo do que quando eles matavam e queimavam os não-cristãos, os hereges, as bruxas, os judeus e muçulmanos convertidos, etc.
Lutero escreverá e dirá diversas vezes que era necessário queimar as sinagogas e expulsar os judeus das cidades: ele se situa assim dentro da tradição dos "pais da Igreja católica", e que será mantida até ao século XIX pela inquisição e depois no século XX pelos camisas castanhas (seguidores de Mussolini).


Mais na frente, precisamente em 1553...

Calvino, que condena os excessos da Igreja Católica, faz decapitar o livre-pensador e médico Michel Servet, que havia descoberto a circulação sanguínea. Esse é somente um dos 15 hereges que o reformador fez executar durante a sua ditadura sobre Genebra.
Calvino tem um papel muito ativo na prisão e depois na condenação à morte de Michel Servet. Primeiro ele troca correspondência com ele e depois que o médico, fugindo da inquisição, chega a Genebra, manda-o prender. Calvino havia dito a seu amigo, o reformador Farel, que se Servet entrasse em Genebra, de lá não sairia vivo. Ele manteve a sua promessa e interveio pessoalmente no julgamento pedindo a sua execução. A única clemência (se é que podemos chamar assim) dada a Servet foi de ser decapitado em vez de queimado vivo.





Ð. (28/08/10)


Mesmo depois de saber tantos absurdos sobre tais assuntos,é deprimente ver como a Judaico-Cristandade destruiu tradições,culturas,ideologias, de povos muito mais evoluidos mental e espiritualente,manipulando-os,Impondo a sua FALSA "VERDADE",tornando-os pessoas vazias,com uma crença irreal,agindo como parasitas na mente dos oprimidos.
Fazendo a maioria da humanidade perder seus valores e adotando essa falsa moral com valores pobres,e fúteis.
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Paula Diamond

Paula Diamond


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MensagemAssunto: Re: Atrocidades cometidas pelo cri$tianismo   Atrocidades cometidas pelo cri$tianismo Empty20/3/2011, 1:49 pm

O Abismo da fé...

http://religareonde.blogspot.com/2005/10/absurdos-cristos.html

Vale a pena ler esse documento!
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http://www.myspace.com/pauladiamond
 
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